A história da editora começou em 2014, quando Lizandra Magon de Almeida, jornalista com experiência no mercado editorial, resolveu ampliar sua empresa de prestação de serviços em comunicação, que existia já desde 2001, e publicou seus três primeiros livros: O manifesto do sonhador, escrito e ilustrado por Regina Gulla, O legado das deusas, da psicóloga Cristina Balieiro, e o infantil Joãozinho Quero-Quero, escrito por Lúcio Goldfarb e ilustrado por Pedro Menezes.
Nada poderia ser mais simbólico do que esse primeiro combo de publicações. A Pólen Livros nasceu como a concretização de uma busca, uma forma de explorar novos horizontes, concretizar parcerias, colocar no mundo novas ideias, valorizar vozes deixadas de lado. Com foco na mulher, da forma mais ampla possível, buscando contemplar a maior diversidade dos múltiplos universos femininos, a Pólen começou a tecer seu catálogo principal com obras escritas por e para mulheres, para contar a visão feminina das histórias, do mundo, da sociedade. E, quase como uma perspectiva de novo futuro, veio o catálogo infantil, com livros sobre temas importantes de serem discutidos por pessoas de todas as idades, mas para plantar a semente de um tempo de mais equidade e justiça social nos pequenos leitores.
Foram muitos altos e baixos. Ser mulher e empreender não é fácil. Aos poucos uma equipe foi se consolidando e fomos achando nosso espaço em feiras de livros, em vendas no nosso site, em circuitos alternativos de publicadores independentes, e é com essa galera mesmo que a Pólen se identifica. É nessa companhia que nos fortalecemos e criamos nossa marca. Aos poucos, de forma natural, com a chegada de novas parcerias, nossa linha editorial foi sendo ampliada para, então, se identificar com o que somos hoje, uma editora que se baseia em representatividade, na autoria e nos personagens, para contribuir para um mundo mais igualitário cultural e socialmente.
Foram seis anos tentando ter um volume considerável de representação em livrarias do país, numa transição entre a prestação de serviços, que ainda sustentava a editora, e as publicações da Pólen. Até que em 2020 conseguimos! Nosso faturamento passou a ser 80% da venda dos livros; nossa parceria com o Selo Sueli Carneiro, coordenado pela filósofa e escritora Djamila Ribeiro, ia muitíssimo bem, com oito títulos publicados e mais alguns planejados; a diversidade cada vez mais presente nos nosso livros, nos fazendo ser reconhecida como uma editora que abraça causas, da maternidade ao autoconhecimento, da ancestralidade às artes e cultura, do feminismo ao antirracismo, da literatura à não ficção e aos infantis.
E aí veio a pandemia de covid-19, quarentena, isolamento social, tudo fechado, e nossa intenção de reformular nossos processos encontrou um momento ideal. Aí que nasce a Editora Jandaíra. Num processo de expansão potente em todas as frentes, decidimos que era hora de lançar nossa nova marca, com novas cores, nova loja online, novo site, espaço para criação e compartilhamento de conteúdos rápidos e gratuitos, e uma vontade enorme de alçar novos voos com o apoio enorme de todos os nossos leitores, autoras e autores, colaboradores e equipe interna. Todas as novidades que apresentamos para o mundo tiveram uma base muito firme em mudanças estruturais: realmente uma reinvenção.
Jandaíra é substantivo feminino, e dá nome a uma espécie brasileira, nordestina, de abelha melífera, sem ferrão. Um nome de origem indígena que significa literalmente “inseto que produz mel”. Continuaremos polinizando o mundo com nossos livros. Agora, porém, damos ênfase a quem produz esse mel e distribui esse pólen – equipe, autoras e autores.
As mulheres se reinventam e lutam por um mundo melhor, tendem a se preocupar mais com a coletividade e com o futuro. Por isso, a Jandaíra nasce mais feminina que nunca.
Conheça a nossa equipe
Lizandra Magon de Almeida: diretora editorial
Carlos Ferreira: comercial e novos negócios
Karen Nakaoka: assistente de produção / editorial
Maria Ferreira: assistente editorial e marketing
Nicole Prestes: atendimento ao cliente / eventos
Nicolle Mahier: administrativo financeiro
